AIC-N 16/25: A Nova Rota Aérea Direta da TMA-RJ para o Campo de Marte (SBMT) – O Que Todo Piloto Precisa Saber!
Para você, estudante ou profissional da aviação que busca estar sempre à frente, a Espaço Aéreo traz uma análise importante sobre a AIC-N 16/25. Esta nova regulamentação, emitida pelo DECEA, representa um avanço significativo para a conectividade aérea, autorizando voos regulares diretos da Terminal Rio de Janeiro (TMA-RJ) para o Aeroporto Campo de Marte (SBMT), em São Paulo.
Compreender as nuances dessa AIC-N é fundamental para pilotos que operam ou planejam operar nessas regiões, seja você um aluno de Piloto Privado (PP), Piloto Comercial (PC/IFR), buscando revalidar licenças ou se preparando para processos seletivos em companhias aéreas.
Por Que a AIC-N 16/25 é Importante?
A demanda por rotas mais eficientes entre importantes centros urbanos como Rio de Janeiro e São Paulo é constante. A AIC-N 16/25 surge para atender a essa necessidade, permitindo novas opções de voo sem sobrecarregar o já intenso tráfego IFR da Terminal São Paulo. O Professor Haroldo Soares, especialista em regulamento de tráfego aéreo, destaca a relevância dessa medida para aeronaves que podem operar no Campo de Marte, considerando suas características específicas.
As Fases da Implementação: Um Guia para Navegar na Nova Rota
A regulamentação prevê uma implementação gradual, dividida em fases, que detalhamos para você:
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Fase 1: Decolagem VFR da TMA-RJ para REAs
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Nesta etapa inicial, as aeronaves decolam visualmente da Terminal Rio de Janeiro.
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O voo prossegue para São Paulo utilizando as Rotas Especiais de Aeronaves (REAs), que já conectam as terminais Rio e São Paulo, passando pelo Vale do Paraíba.
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Esses voos, geralmente realizados por aeronaves menores e em níveis de voo mais baixos, são projetados para não interferir com a movimentada ponte aérea Rio-São Paulo.
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Fase 2: Voo em Rota IFR com Conclusão VFR (Plano "Yankee")
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Esta fase permite que o voo inicie por instrumentos (IFR) do Rio de Janeiro.
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No entanto, a chegada ao Campo de Marte (SBMT) exige condições visuais (VFR), caracterizando um plano de voo "Yankee" (inicia IFR e conclui VFR).
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A aeronave voará IFR até a posição "Manlí" (no limite da Terminal São Paulo) no nível 80, descendo para o nível 70 em coordenadas específicas.
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Dessa coordenada, o voo segue direto para a posição "Represa" (Represa de Suzano), que se conecta com a REA Romeu.
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Ponto Crucial: É indispensável que, na posição "Represa", a aeronave encontre condições visuais (Victor Mike Charlie). Somente assim o plano IFR poderá ser cancelado, permitindo a progressão visual pela REA Romeu até o portão de entrada do Campo de Marte para o pouso.
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Em caso de ausência de condições visuais, a aeronave deverá seguir as instruções do APP São Paulo, podendo aguardar em órbita na última coordenada.
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Fase 3: Pouso Visual no Campo de Marte (SBMT)
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Esta é a etapa final do processo, onde o pouso no Campo de Marte é efetivamente realizado em condições visuais, utilizando o corredor Romeu e o portão de entrada.
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Benefícios para a Aviação
A AIC-N 16/25 é um exemplo de como a regulamentação do tráfego aéreo se adapta para otimizar as operações. Ela possibilita novas rotas regulares para uma demanda existente, sem sobrecarregar ou interferir no já denso tráfego IFR da Terminal São Paulo. Isso se traduz em maior flexibilidade operacional e, potencialmente, em tempos de voo mais eficientes para as aeronaves que utilizam essa rota.
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